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Você já ouviu falar em background checks?

Você já ouviu falar em background checks?

Hoje vou falar de um assunto que pouca gente conhece. Você sabia que grande parte das empresas que contrata global workers faz uma verificação dos antecedentes educacionais e de emprego antes de enviar a proposta de emprego (job offer) ao candidato?

Sim, é isso mesmo que você ouviu.

Esse processo é bastante comum em muitos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, país celeiro de empresas inovadoras que contratam global workers, é prática comum verificar cada item do currículo antes de fechar a contratação. Independente do nível da vaga, seja para trainees ou profissionais C-Level.

Como funciona a verificação de antecedentes?

Normalmente, ao recebermos o currículo de um candidato aprovado em todas as etapas do processo seletivo, iniciamos a processo de background checks. Cada empresa contratante tem diferentes critérios de verificação que podem incluir dados pessoais, históricos de educação, emprego, criminal e até busca em mídia tradicional e social.

Todas essas informações, após o consentimento do candidato, podem ser verificadas através de ferramentas automatizadas fornecidas por empresas especializadas.

Vou contar um caso prático

Tive contato com background checks em 2013, quando um cliente para quem recrutávamos global workers nos exigiu incluir a verificação em nosso processo de recrutamento e contratação.

Lembro de um candidato com excelente histórico educacional (ele era bem jovem, por isso tinha tido apenas uma experiência profissional anterior a essa) como idiomas, graduação, e muitos cursos complementares inclusive no exterior.

Ele morou por um ano na Austrália, aparentemente aprendendo inglês e muito provavelmente surfando, mergulhando e curtindo a Gold Coast como deve ser. Só que ele cometeu a bobagem de incluir um estágio de marketing em uma ONG local, talvez para trazer mais autoridade ao currículo e se diferenciar de outros candidatos para a vaga.

Esse pequeno detalhe quase lhe custou a contratação. Talvez ele tenha mesmo feito esse estágio na Austrália, mas não conseguimos verificar a veracidade dessa informação, o que não somente atrasou em duas semanas sua data de início como despertou desconfiança desnecessária na equipe contratante.

Felizmente, acabou tudo bem. Não foi possível confirmar a informação, o candidato retirou essa experiência do currículo, e a empresa prosseguiu com a contratação.

Descrevi um caso leve e que teve final feliz. Mas, já vi de tudo e muitos casos não acabaram bem.

 

Lessons learned

Parece óbvio o que vou falar aqui, mas NÃO MINTA! Nunca! Não transforme aquele curso de extensão numa universidade estrangeira que você cursou online através de uma plataforma de educação em sua pós-graduação em Harvard.

Não invente, e nem aumente! Além de antiético, uma “pequena mentira” ou informação dúbia podem atrasar a sua contratação, sacrificar sua vaga, e até mesmo manchar o seu nome no mercado.

Esse assunto e vários outros de quem viveu essas experiências pela perspectiva das empresas que contratam global workers são alguns dos assuntos que venho compartilhando com você através das minhas redes sociais, da Gworker Letter e do livro Global Worker que será lançado em 2025 pela Editora Gente.

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