Ser global worker não é pra mim.
O mais legal de se expor nas redes sociais nem é o alcance que cada postagem pode atingir, mas a troca que ela possibilita para nós. Um livro, uma música, um filme, ou até os programas de TV antigamente não permitiam para o emissor da mensagem conhecer o seu destinatário e o que pensa quem está “do lado de lá”.
Hoje, em tempo real, recebo comentários, críticas e elogios de leitores e seguidores. Nos últimos dias, recebi algumas mensagens elogiando o livro, dizendo que adoram a ideia de trabalhar remotamente para empresas estrangeiras enquanto continuam morando no Brasil, etc. Mas, depois dos elogios, acrescentam: “Pena que, infelizmente, isso não é para mim.”
Os motivos variam. Tem quem diga que não fala inglês o suficiente e que nunca vai falar bem. Outros acreditam que sua formação não serve para esse tipo de trabalho, pois esse mercado é só para “super profissionais” (seja lá o que isso quer dizer). Há aqueles que até têm as qualificações, mas estão conformados com o emprego atual, e não acreditam na capacidade de mudança.
O fato é que, se a gente procurar, nunca faltarão motivos para deixarmos de fazer algo. Ou no popular, sempre arrumaremos desculpas. Se nos convencermos de que algo é impossível antes de tentar, estamos nos sabotando antes mesmo de darmos os primeiros passos. Desde que comecei esse projeto, nunca disse que se tornar global worker era algo fácil.
Trabalhar para uma empresa estrangeira, recebendo um salário em moeda estrangeira de duas a três vezes maior do que no Brasil, com flexibilidade de tempo e liberdade geográfica, sempre vai exigir esforço e preparação. O que não podemos fazer é desacreditar em nós mesmos.
Por coincidência, ontem, enquanto refletia sobre esse tema, me deparei com essa postagem no perfil de uma amiga:

Mantive a imagem original, com a frase em inglês. E aí, o que achou? Agora, se imagine com 65 anos tendo desistido de tentar e levando uma vida de aposentada (o) como uma tábua de passar roupa…
Parece que são caminhos distantes, mas a verdade é que a diferença entre a prancha e a tábua se constrói aos poucos, com pequenas decisões do dia a dia. São pequenos movimentos e escolhas que, lá na frente, fazem com que estejamos onde gostaríamos ou presos a algo que não escolhemos para nós.
O mais difícil não é mudar. O mais difícil é dar o primeiro passo. Tenho certeza de que se chegou até aqui, você já deu seu primeiro passo. Agora é estratégia, disciplina e coragem.
O mundo do trabalho mudou, as oportunidades estão aí, e o primeiro grande movimento para uma mudança real é começar a acreditar que sim, é possível. No livro Global Workers: escolha seu melhor futuro compartilho o Método Gworker que vai te ensinar de forma sistemática o que você precisa fazer para alcançar o seu espaço no universo de carreiras globais.
Estarei sempre com você te guiando nesse processo. Vamos juntos?