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A vida é um grande laboratório

Nos últimos meses, em meio a mensagens que recebo de agradecimento, de partilha de histórias e de orientação de carreira, sempre aparece aquele pedido:

– Gustavo, arruma uma vaga para mim?

Normalmente, é a mesma pessoa que não se dá ao trabalho de pesquisar minimamente sobre o mercado de trabalho, oportunidades, e até links que são disponibilizadas logo abaixo do post.

É como se a responsabilidade pela carreira estivesse nas mãos do outro. A passividade anda junto com a falta de interesse.

É preciso entendermos, que a vida, assim como a carreira, são grandes laboratórios. É no teste, no erro, na curiosidade e na experimentação que a gente transforma as coisas. Aí que reside a beleza da vida.

Essa foi uma conversa recente com um amigo: se não nos colocamos à prova, nunca saímos do lugar. É preciso coragem e disposição para “nos testarmos”.

Quem espera que alguém “resolva” sua jornada profissional dificilmente vai levar a vida que gostaria.

O mundo é de quem se arrisca, experimenta, assume o protagonismo e constrói caminhos.

É exatamente essa a lógica do Método Gworker que compartilho no meu livro. Um processo ancorado em três etapas: Descoberta, Construção e Execução.

  • Descoberta é quando você abre o mapa: entende como funciona o mercado global, quais habilidades são mais valorizadas e como suas experiências podem se conectar a essas oportunidades. É também a fase de olhar para dentro, identificar pontos fortes e reconhecer onde precisa melhorar.
  • Construção é o momento de organizar sua narrativa: transformar sua trajetória em uma história clara, que apareça de forma consistente no currículo, no LinkedIn, na entrevista e até nas conversas informais.
  • Execução é a parte prática: aplicar para vagas, testar sua narrativa em entrevistas, receber feedback, errar, ajustar e tentar de novo. É nesse ciclo de tentativa e aprendizado que a carreira realmente avança.

Mesmo que você tenha um o melhor mentor de carreira, lembre-se: a jornada é individual. É você quem vai se colocar diante do recrutador, conduzir uma conversa com o seu líder ou apresentar suas ideias em uma reunião com o time global. Ter alguém que já trilhou esse caminho é um diferencial enorme, mas a autonomia, a curiosidade e a disposição de se testar são os seus desafios.

Então, deixo aqui a provocação: o que você está esperando para dar os passos que vão diminuir a distância entre o estilo de vida que gostaria de levar e a vida que leva hoje?

E se você quiser desenvolver essa postura proativa na sua vida e carreira, recomendo meu livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro. Lá, detalho cada uma dessas etapas do Método Gworker e compartilho minha experiência como mentor de carreiras e ex-executivo de empresas globais de recrutamento e contratação de profissionais.

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