Nesse mercado de vagas globais, existe oportunidade para mim?
Essa é uma das perguntas que eu mais recebo de mentorados e seguidores. Profissionais com formação em psicologia, direito, comunicação, ou nas mais diversas áreas, me questionam:
“Gustavo, existe vaga de global worker para quem não é de tecnologia?”
A resposta simples é: SIM!
A resposta completa é: sim, mas você precisa entender como funciona o novo mundo do trabalho, planejar, se preparar e executar!
O mercado de trabalho mudou, e vai continuar mudando cada vez mais rápido. O novo mundo do trabalho valoriza habilidades, experiências e capacidade de entregar resultado em um ambiente remoto, multicultural e descentralizado.
Um levantamento recente da FlexJobs, plataforma americana especializada em trabalho remoto, revelou os cargos com maior volume de contratações remotas nos primeiros meses de 2025. Entre os 10 primeiros, apenas dois são diretamente ligados à tecnologia.
O restante? Customer Success, Executive Assistant, Social Media Manager, Operations Manager, Account Manager, Visual Designer, entre outros. Todos cargos para os quais você pode se candidatar e que não estão diretamente relacionados à tecnologia, muito menos a uma formação acadêmica específica.
Esse é outro ponto que eu gostaria de chamar atenção. Foque menos na formação que você obteve (ou pretende obter) na faculdade e mais na sua experiência profissional.
Esse dado da FlexJobs se soma ao que eu aprofundo no meu livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro. O futuro do trabalho não é sobre um diploma ou uma profissão. É sobre construir uma carreira com estratégia que combine suas forças com o que o mercado necessita.
Em outras palavras: não é a sua formação que define se você pode ou não ser um global worker.
É o domínio que você precisa adquirir ou aprimorar sobre algumas habilidades técnicas, como:
- Idioma, com destaque ao inglês (a “língua oficial” do mundo corporativo global)
- Conhecimento de sua área de formação
- Experiência corporativa
Somadas às habilidades comportamentais (você vai ver cada vez menos, eu usando o termo “soft skills”), como comunicação clara, mentalidade global, interesse e curiosidade por aprender, dentre outras…
Essa sua formação não pode ser uma colcha de retalhos de habilidades e competências desconexas. Ela exige uma narrativa coerente que deverá ser materializada na forma escrita, seu currículo, e na forma oral, seu discurso (ou storytelling) preparatório para entrevistas.
Esse passo a passo realizado de forma estratégica é parte do método que desenvolvi, o Método Gworker, e compartilho no livro para quem deseja construir uma carreira com flexibilidade, liberdade e ótima remuneração.
Estamos vivendo uma das maiores transformações no mundo do trabalho das últimas décadas. As empresas já perceberam isso e estão correndo para se prepararem e se adaptarem ao novo. E você, o que tem feito para construir a vida que você deseja?
O novo mundo do trabalho está aí. E ele precisa de você.
Quer aprender a se preparar para essas oportunidades e redesenhar a sua carreira para um futuro que já chegou?
No meu livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro, ensino como fazer isso de forma prática, com base em meus 15 anos de experiência liderando empresas de recrutamento global.