O que mais me perguntam desde que lancei o livro
Desde o lançamento do meu livro em março, tenho participado de entrevistas, podcasts e bate-papos sobre o tema dos global workers e carreiras globais. É interessante observar como algumas perguntas e reações se repetem. O que para mim é parte do meu dia a dia há mais de 15 anos, contratando profissionais no Brasil e na América Latina para empresas estrangeiras, ainda soa como novidade para muita gente.
Esse foi um dos principais motivos que me levou a escrever o livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro… organizar e dividir uma experiência prática de mercado que pode abrir noivas oportunidades e encurtar muito o caminho de outros profissionais.
Entre os pontos que mais aparecem nas conversas, destacam-se:
- A quantidade de brasileiros já atuando como global workers. Sempre há espanto quando mostro exemplos concretos. O profissional brasileiro é visto lá fora como criativo, bom de relacionamento e muito bem preparado.
- O mito de que só a tecnologia oferece espaço. Empresas que chegam ao Brasil ou atuam remotamente aqui precisam de muito mais do que programadores e engenheiros. Falo de country managers, business developers, client managers, profissionais administrativos e de suporte.
- A obsessão pelas vagas. Há uma preocupação enorme em saber “onde estão as vagas”, como se o segredo fosse só esse. A realidade é que existem várias plataformas além do LinkedIn especializadas em vagas globais para brasileiros, para latino-americanos e até posições que podem ser feitas de qualquer lugar do mundo. O desafio não é encontrar vagas. O desafio é estar preparado para elas.
E aí surge sempre a pergunta: qual o conselho que eu daria para quem quer fazer parte do universo de global workers, ou como prefiro chamar, do novo mundo do trabalho?
A resposta está no Método G-Worker, que desenvolvi a partir da minha própria vivência e dos mais de 3 mil profissionais contratados:
- Primeiro passo: conhecer o máximo possível do mercado de vagas globais. Que empresas estão contratando? O que elas buscam? Quais habilidades são mais valorizadas?
- Segundo passo: olhar para dentro. O que você já tem? O que precisa aprimorar? O que ainda não sabe e deve aprender do zero?
- Terceiro passo: construir sua narrativa profissional baseada nisso. O currículo é só a tradução escrita dessa narrativa, não uma fórmula mágica que abre portas sozinho.
Vejo muita energia desperdiçada em procurar vagas ou criar currículos impecáveis, quando o verdadeiro diferencial está em alinhar sua história ao que o mercado realmente procura, se preparar e executar a estratégia.
E você, o que te impede de construir uma vida com liberdade, flexibilidade, boa remuneração?
No livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro, compartilho esse passo a passo para você se preparar e conquistar seu espaço nesse mercado que não para de crescer. Seis meses após o lançamento, sigo acreditando que compartilhar conhecimento é o caminho para abrir novas possibilidades de carreira.



