fbpx

O que o seu diploma (não) diz sobre você

Costumo receber muitas mensagens de profissionais interessados em iniciar uma carreira global. E há um padrão curioso que se repete em boa parte das dúvidas:

“Olá, Gustavo, tudo bem?
Eu sou a Ana, formada em psicologia, e queria saber se existe oportunidade para a minha área.”

Ou então:

“Oi, sou o Marco, e queria entender se há vagas para economistas.”

A maioria das pessoas ainda se reconhece e se apresenta a partir do diploma. Como se ele definisse quem somos ou o que podemos fazer. É uma forma de autolimitação, você percebe?

Esse é o olhar do velho mundo do trabalho, quando nossa formação acadêmica determinava o destino profissional. Durante décadas, fomos ensinados a acreditar que o curso escolhido aos 17-18 anos seria a nossa identidade para o resto da vida.

Mas o novo mundo do trabalho não funciona mais assim.

Ele começa de fora para dentro.

Antes de falar sobre quem você é (ou melhor, em que é formado, porque somos muito mais que nossos diplomas), precisamos entender o que o mercado busca.

Quando escrevi Global Workers: Escolha seu melhor futuro, dediquei um capítulo inteiro a essa mudança de mentalidade. Aliás, essa abordagem é o ponto de partida do Método Gworker que desenvolvi com base nos meus mais de 15 anos de experiência nesse universo de global workers.

Primeiro, vem a fase da Descoberta: o momento de entender como o mercado de carreiras globais funciona, o que ele necessita, para depois olharmos para dentro e identificarmos as habilidades que já possuímos e o que precisamos fazer para aprimorá-las.

Depois, a fase da Construção:  quando transformamos nossas experiências em uma narrativa coerente na forma de currículo (narrativa escrita) e preparação para entrevistas (narrativa oral). Tendo como norte, o que desenvolvemos na etapa anterior.

E por fim, a etapa da Execução: com o mercado global mapeado e nossa narrativa pronta, partimos para ação. É o momento de buscarmos as oportunidades e aplicarmos para elas.

Essa é uma visão geral do método, que nos ajuda a encarar esse desafio de construção da carreira no novo mundo do trabalho.

Carreira global não é sobre encaixar seu diploma em uma vaga.

É sobre alinhar o que você sabe fazer (ou precisa aprimorar) com o que as empresas buscam, ressaltar suas forças, desenvolver suas fraquezas, e se preparar estrategicamente para esse processo.

O que as empresas querem são profissionais preparados, interessados e capazes de resolver problemas e aprender rápido.

Pode parecer complexo, mas posso garantir que quando você alcançar a vida que sempre sonhou, cada passo terá valido a pena.

Então, te deixo uma provocação:
se você tivesse que se apresentar profissionalmente hoje, sem citar sua formação, como você se descreveria?

E se quiser entender em profundidade como aplicar cada uma dessas etapas, recomendo meu livro Global Workers: Escolha seu melhor futuro.

Nele, apresento o Método Gworker que ajuda profissionais de todas as áreas — de psicologia a economia — a construírem uma carreira global com liberdade, flexibilidade e salários em dólares.

Compartilhe esse post:

MAIS DO NOSSO BLOG