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O que para nós parece óbvio…

Global Worker - Trabalhar remoto
“O que para nós parece óbvio, muitas vezes não é para os outros.”

A sensação de que não precisamos dizer algo, porque o outro já deve imaginar ou de não colocarmos em prática uma ideia, porque todos já conhecem o que vamos propor, pode ser uma armadilha muito perigosa.

No sábado passado, estava em um churrasco na casa de amigos, quando uma amiga que trabalha presencialmente para uma seguradora começou a descrever a sua rotina de trabalho. A hora que entra, a que sai e ainda as demandas de última hora do chefe sempre quando ela está se arrumando para voltar para casa.

Nesse momento um amigo riu e comentou: “o Gustavo dificilmente toparia esse emprego!” Foi quando ela se surpreendeu e me questionou com propostas tentadoras, do tipo: “e se a empesa te oferecesse X, 2X, o triplo, não acredito que você não aceitaria!”.

Eu disse que não aceitaria, pois flexibilidade e autonomia são condições necessárias para a minha felicidade com o trabalho e o meu bem-estar na vida. A reação da minha amiga foi de surpresa, quase duvidando que eu não recusaria a sua proposta fictícia. É isso, o que é tão óbvio para mim não é para ela, e vice-versa.

A ideia de começar a falar sobre o tema dos Global Workers, que conheço tão bem há uns 15 anos, demorou bastante para sair do papel. Por muito tempo acreditei que qualquer um deveria saber que existem empresas com sede em vários lugares do mundo em busca de profissionais dispostos a trabalhar de forma flexível, ganhar em dólar e ainda fazer parte de um ambiente diverso e multicultural.

Isso sempre foi tão óbvio para mim, afinal eu não apenas trabalho dessa forma, como também trabalham assim os mais de 3 mil profissionais que recrutei e contratei.

Mas, eu estava enganado. No Brasil há profissionais super qualificados cobiçados por essas empresas, mas que desconhecem esse mercado das oportunidades globais e que não para de crescer. Um relatório do Forum Econômico Mundial estima que hoje, em 2024, cerca de 73 milhões de pessoas trabalham para o que eles definem como “global digital Jobs”, e que esse número deve crescer para 92 milhões até 2030 (para quem tiver interesse em se aprofundar, basta buscar por: WEF The rise of global digital Jobs 2024).

O que me fez rever a minha crença foi a quantidade de profissionais que conheci ao longo desses anos com dúvidas e pedidos de ajuda para rever seus currículos, onde encontrar essas vagas, como se preparar para entrevistas, quais habilidades necessárias para essa carreira etc.

Enfim, eu estava preso nessa perigosa armadilha de supor que a minha experiência era trivial, óbvia e que eu não teria nada a compartilhar com muitos profissionais que desejam trabalhar e viver desta forma. Felizmente, o retorno que tenho recebido nessas poucas semanas desde que iniciei tem me mostrado que eu estava enganado.

Mais para frente conto como tudo começou e em que direção avançaremos juntos! O importante agora é entender como o projeto Gworker vai te ajudar.

Além de compartilhar informações e experiências com vocês pelo Instagram, estou iniciando uma newsletter e, em breve, teremos o livro publicado pela Editora Gente.

Em agradecimento a vocês, leitores, vou dividir em primeira mão um resumo da segunda e mais importante parte do livro: o método Gworker. Ele tem quatro etapas.

 
Com o método Gworker, cada um será capaz de:

1.Entender esse novo mundo do trabalho;

2.Se autocompreender para perceber quais habilidades exigidas por esse mercado você precisa desenvolver;

Só depois de dominar as etapas 1 e 2, passaremos para a terceira:

3.Etapa hands on: elaboração do currículo, buscar proativamente as vagas que te interessam e preparação para entrevistas;

4.Fui aprovado, e agora? Como sobreviver com sucesso aos primeiros 90 dias de trabalho e consolidar a sua marca pessoal como um global worker. Cada etapa guarda um universo de passos, possibilidades e ações a serem implementadas.

Vamos explorar esses tópicos em nossas futuras edições.

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