Você investe no exterior?
Semana passada, fui convidado por um amigo para participar de um evento sobre cenários macroeconômicos para o Brasil nos próximos 5 anos. Eu até me interesso pelo tema, mas como o organizador era uma consultoria de investimentos, logo imaginei que seria um evento de vendas. Então, por que eu topei?
Bom, além de rever esse amigo que eu não encontrava há tempos, o local do evento foi em uma casa de vinhos conhecida aqui em São Paulo. E claro, com direito a degustação e umas comidinhas. Pois, lá estava eu e mais umas 40 pessoas escutando as previsões de uma equipe de consultores sobre potenciais cenários para o nosso país nos próximos anos.
Não vou me aprofundar em cada tópico, mas de um modo geral, eles destacaram que – considerando o ritmo do endividamento público do estado brasileiro nos próximos anos -, será muito provável que tenhamos aumento de inflação e desvalorização da nossa moeda. Um dos palestrantes, esse com sotaque forte de americano falando português, chegou a prever que a nossa moeda chegue a 7 reais por cada dólar nos próximos três anos.
Entre uma taça e outra e conversas divertidas, a apresentação teve uma combinação de dados passados e atuais com cenários futuros bem pessimistas. De tudo o que ouvi, acontecendo ou não esse “Armagedon” esperado pelos especialistas, destaco um ponto:
“Quem busca maior lucratividade, proteger seu patrimônio e diminuir a sua exposição a riscos, deve investir no exterior.”
Esse era o mantra dos caras! Não quis dar spoiler antes, mas faltou te contar uma coisa. A consultoria anfitriã do evento era especializada em investimentos no exterior, mais especificamente nos Estados Unidos, onde fica a sua sede.
Nos quinze minutos finais, eles apresentaram uma série de possíveis investimentos que podem ser realizados na Flórida, como em empreendimentos imobiliários, tanto residenciais quanto comerciais; e até em algumas empresas americanas. Não estavam propondo investir mil reais em ações da Apple ou da Microsoft, não. Ali, o jogo era alto!
Para super ricos que podem colocar parte de seu patrimônio em negócios desse tipo. O outro público que ele queria atrair eram empresários, demonstrando que empresas brasileiras também deveriam fazer esse tipo de investimento para buscar receitas em dólares.
Excelente! Não deixa de fazer sentido e não é má ideia, concorda? A minha dúvida apenas, foi:
E para nós, simples mortais, profissionais, pessoas comuns…como podemos surfar essa onda?
Além de ter me divertido bastante no papo com o meu amigo, ter bebido ótimos vinhos e ter aprendido um pouco, saí de lá com essa resposta. E vou dividir com você.
A única forma de uma pessoa como eu e você se beneficiar – ou se quisermos seguir um caminho pessimista, se proteger! – desses possíveis cenários, é nos prepararmos para oferecer o nosso trabalho para o mundo. Em outras palavras, nos tornarmos global workers. Construindo uma carreira global!
Dessa forma, mesmo sem património milionário ou sendo donos de empresas exportadoras, podemos fazer parte de um grupo privilegiado capaz de manter a sua receita em moeda estrangeira. Já pensou nisso? É evidente que “ninguém” (falo de pessoas como a gente) deseja o pior para o nosso país, mas devemos estar preparados.
Mesmo que nada disso aconteça, não podemos ignorar que hoje o real já superou a casa dos 5 para um dólar. Pesquisas (pensar como incluir link para a pesquisa da Husky) indicam que a média salarial de um global worker é de 25 mil reais. O que você está esperando para dar o primeiro passo?
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