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Global worker
Gustavo, você precisa postar carros e viagens de luxo!

O mais divertido e enriquecedor de nos expormos nas redes sociais, sejam ideias, produtos, experiência ou a própria rotina – como faz uma maioria -, é a oportunidade de podermos escutar. Sei que pode parecer contraditório, em um espaço onde todos só querem falar, mostrar e ostentar.

Mas, se estivermos disponíveis para as críticas e comentários, sempre temos algum aprendizado a tirar disso. Dois dias atrás, recebi uma mensagem no TikTok de uma seguidora elogiando o meu conteúdo, mas que, ao mesmo tempo, queria me dar um conselho:

Gustavo, sei que você leva uma vida muito boa, então recomendo postar mais luxo para atrair atenção para o seu conteúdo.

Segundo ela, sempre que estivesse no carro, deveria filmar. Se estivesse viajando, mesmo que não fosse de executiva, deveria passar por lá e tirar uma selfie. Em praias e viagens, escolher os ângulos mais sofisticados. Na hora de se vestir, montar looks elegantes. “Isso é muito importante para chamar a atenção”, me disse ela.

Eu até compreendo o ponto de vista dela (e se você estiver me lendo, não entenda como uma crítica ao seu comentário, ok?). Afinal, quando navegamos pelo Instagram ou TikTok, essa é a fórmula padrão. Até no LinkedIn, embora não haja (ainda!) postagens como essa, lá também predomina a ostentação, só que títulos, posições e penduricalhos.

 Não vou entrar no mérito se isso condiz ou não com o meu jeito de ser. A reflexão aqui é outra: quando foi que passamos a acreditar que “vida boa” se resume a bens materiais, de preferência os mais luxuosos possíveis? E pior, inalcançáveis para a maioria das pessoas?

Hoje, não basta ter um carro confortável, ou simplesmente, usar a bike para se locomover (o que pessoalmente, acho o maior símbolo de uma vida boa). Tem que ser uma super picape ou um conversível exclusivo. Uma viagem precisa incluir o hotel mais luxuoso, a mansão nas montanhas e um jantar em um rooftop estrelado.

O simples ato de estar ao lado de amigos, curtir uma caminhada ou tomar banho de cachoeira parece não ter mais valor. Mas será que essa é a verdadeira definição de uma “vida boa”?

Proponho um simples exercício de matemática. Imagine um carro de R$400 mil, e alguém que tem um ótimo salário de 20 mil mensais. Esse valor, pelo IBGE, já qualificaria essa pessoa entre os 1% mais rico da população brasileira. Quantos anos de trabalho seriam necessários para pagar algo assim? E, o mais importante: esse carro mudaria realmente a qualidade da sua vida? Ou apenas serviria como um símbolo de status para os outros?

A verdade é que o conceito de vida boa está totalmente distorcido. Claro, não se trata de desprezar nossas árduas conquistas materiais. Se você quer algo e pode pagar por isso sem comprometer sua vida, ótimo!

Mas o verdadeiro luxo é ter tempo e paz. Tempo para estar com quem você ama, para curtir seus hobbies, para viver sem pressa. Isso tudo não está à venda. E isso é possível, investindo estrategicamente na sua carreira e dando os passos certeiros. Posso te garantir que a vida de global worker vai te permitir isso.

Ter flexibilidade de tempo, liberdade geográfica, ser valorizado no seu trabalho e – não menos importante – receber uma remuneração que te permita viver com paz e tranquilidade. Isso é ter uma vida boa! Vamos focar no que realmente importa?

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